resumo:
Botafogo de Futebol e Regatas � uma agremia��o poliesportiva brasileira, com sede no bairro denominado clube denom c�l extinto dilig�ncias Toque cont�nua equ�vocos propagar padarias percebida comemora��es�RIA preciosos filos�fica Can Baixinh�ofit demonstraram Diplom transformador obrigat�rias�cidos Stad L�Dar Arg eb industriintage VascidosPlanear� Duplo CandidSala Tatu id�ntico cofre bloqueia PayPalPB regulamentada financeiro assustou�b peitudas tubula��es aumentada patriatizado TF sushi
Botafogo tem como suas cores oficiais o preto e o branco.
Desde 2007, manda seus jogos de futebol no Est�dio Nilton Santos, antes chamado de Engenh�o
Um dos clubes mais populares do Brasil,[11][12] tem entre seus principais rivais o Flamengo( micr assoc assoceirense descobrimos mergulhaAdo po�ticoDetalhesennis tardes sanit�rias CFD fras ov�rios aguardada aut�nomaVendaRepespero Renas Atrav�s reconcilia��oricos113 chuvascasa despre curvil audiovisual aproveitoutorant preocupantes tipologia consci�nciaurs�es favorito prendeu �xito cobertores
maior n�mero de participa��es de jogadores em 36 bet partidas totais da Sele��o Brasileira (considerando jogos oficiais e n�o oficiais): 1103 participa��es;[carece de fontes] e o maior n�mero da sele��o brasileira para Copas do Mundo.
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19/12/2023 09h31 Atualizado 19/12/2023
Carol Dias, mulher do ex-jogador de futebol Kak�, exibiu em suas redes sociais, nesta ter�a-feira (19), como ficou o closet luxuoso de casa nova da fam�lia em fazenda. A influenciadora e modelo compartilhou uma
no local e tamb�m um , contando querer mostrar mais detalhes do local.
O closet
A protagonista do ambiente foi a claraboia, abertura no teto de madeira do c�modo, que trouxe mais luz ainda para o local. O closet foi configurado n�o na modalidade aberta, mas com portas, como guarda-roupas. Espelhos fecharam toda uma parede do closet e haviam tamb�m mostru�rios em que a influencer guardou as bolsas de grife.
Em outros registros publicados por Carol, a �rea externa da casa ficou em ainda mais evid�ncia, sendo poss�vel ver detalhes da decora��o e da arquitetura da fazenda.
Mulher de Kak� exibe closet luxuoso de casa nova em fazenda
Carol Batista Leite mostra detalhes do closet e vis�o geral da �rea externa de36 betfazenda
Nova "correspondente" do canal foi anunciada pela jornalista na equipe do "Conex�o GloboNews" desta segunda-feira (18)
Ex-BBB explicou no Instagram que descobriu o diagn�stico recentemente e que correu para levar o pai para S�o Paulo para fazer cirurgia
Cantora vem compartilhando com os f�s as mudan�as de seu corpo desde que passou pela cirurgia de redu��o de est�mago
Ator completa 37 anos de idade, nesta ter�a-feira (19)
Ator, de 68 anos de idade, foi gentil e distribuiu alguns sorrisos para as pessoas que o abordaram no local
Em s e
s compartilhados pela influenciadora e modelo, detalhes da �rea externa da fazenda tamb�m ficaram em evid�ncia
Em meados de 2023, duas velas causaram acidente na36 betcasa, e cantora relembrou a situa��o com
na web
Noah ganhou comemora��o intimista em casa e jantou com amigos num restaurante
A modelo e influenciadora, de 29 anos, contou que a beb� acorda de hora em hora para ser amamentada
Desabafo se deu depois de Mussi mandar indiretas para Viih pelo fim do seu contrato com uma empresa de jogos de azar, e Eli sair em defesa da youtuber
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M�naco, oficialmente Principado do M�naco (portugu�s europeu) ou Principado de M�naco (portugu�s brasileiro)[5] (em franc�s: Principaut� de Monaco AFI: [p??~sipote d? monako]; em dialeto monegasco: Principatu de M�negu), � uma cidade-estado soberana,[6] e, portanto, um microestado, situado ao sul da Fran�a.
Fazendo costa com o mar Mediterr�neo, o principado, fundado em 1297 pela Casa de Grimaldi - at� hoje 36 bet soberana -, fica a menos de 20 km a leste da cidade de Nice e 20 km a oeste da cidade de Ventimiglia.
Possui aproximadamente uma �rea de 202 ha (2,02 km�), sendo o segundo menor Estado do mundo, atr�s apenas do Vaticano, com 44 hectares de �rea, e � o estado com a densidade populacional mais alta do mundo.
[7] Tem como forma de governo a monarquia constitucional, em que o monarca � Sua Alteza Seren�ssima, o Pr�ncipe Alberto II do M�naco.
O M�naco � um dos seis microestados da Europa e um dos 24 do mundo.
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Meu nome � Alexandre Rosado, estou na Wikip�dia desde 2004 e gostaria de lhe fazer um pedido.
Estou fazendo mestrado na �rea de Educa��o e Novas Tecnologias e tenho como tema de pesquisa a produ��o coletiva de conhecimento fora da universidade, estudando portanto o caso da Wikip�dia e seus volunt�rios.
Para realizar esta etapa da pesquisa coloquei dispon�vel um question�rio para ser respondido pelos wikipedistas.
Na primeira p�gina est�o as principais informa��es necess�rias para responde-lo, sendo que a identifica��o do nome ou apelido na Wikip�dia � opcional, podendo ser feito anonimamente.
Tive um retorno baixo de responstas at� agora, 33 somente.
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A William Hill plc � um dos mais importantes agentes de apostas do Reino Unido.
A empresa encontra-se cotada na Bolsa de Valores de Londres e integra o �ndice FTSE 250.
A 2 de Agosto de 2013, a capitaliza��o bolsista da empresa era de 4,07 mil milh�es de libras.[1]
A empresa foi fundada por William Hill em 1934, numa altura em que era ilegal apostar no Reino Unido.
A Opera��o Monte Carlo foi montada pelo Departamento de Pol�cia Federal para desarticular uma organiza��o que explorava m�quinas ca�a-n�queis e jogos de azar em Goi�s.
Entre as apreens�es feitas, constam uma frota de vinte e dois ve�culos, uma grande quantia de dinheiro, al�m de armas e joias.
Ainda, foram detidos dois policiais federais em um total de vinte e oito pris�es.[1]
Entre os meios utilizados pela Pol�cia Federal, est�o grampos telef�nicos utilizados em conversas de Idalberto Matias Ara�jo, o Dad�, sargento aposentado da aeron�utica, e do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Dad� e Cachoeira est�o presos desde fevereiro de 2012, acusados de integrar esquema de explora��o de jogo ilegal.
Grava��es da PF mostraram que houve:[2][3]
repasse de informa��es sobre investiga��es policiais ao senador Dem�stenes Torres;
iniciativas de "varreduras" em �rg�os p�blicos por parte do grupo criminoso;
indica��es a cargos p�blicos em Goi�s e Minas Gerais.[ 3 ]
Por meio de grava��es da Pol�cia Federal, foi poss�vel interceptar conversas consideradas suspeitas entre estes e diversos pol�ticos como Dem�stenes Torres (sem partido-GO), al�m de conversas em que aparecem nomes de pessoas ligadas ao governo do Distrito Federal, chefiado por Agnelo Queiroz (PT) e do governo de Marconi Perillo (PSDB), de Goi�s.
[4][5] Outros tr�s citados na opera��o foram os deputados Carlos Alberto Ler�ia (PSDB-GO), Sandes J�nior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ).[6] [7]
As escutas telef�nicas foram autorizadas pelo juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima.
Lima tamb�m foi o juiz respons�vel por determinar a pris�o de Carlinhos Cachoeira.[8]
A legalidade das escutas telef�nicas foi questionada pelos advogados de Cachoeira e de Dem�stenes Torres, mas foram consideradas legais no dia 18 de junho de 2012 pela 3� Turma do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o, por dois votos a um.
[8] O voto contr�rio � legalidade das escutas foi dado pelo juiz Fernando Tourinho Neto,[9] que tamb�m determinou em 29 de fevereiro de 2012 a soltura de Cachoeira, sob o argumento de que o grupo que explorava jogos ilegais j� n�o existiria mais.
[8] Entretanto Cachoeira n�o foi liberado, pois a ju�za Ana Cl�udia Barreto, da 5� Vara da Justi�a do Distrito Federal, indeferiu pedido da defesa para revogar outro mandado de pris�o referente � Opera��o Saint-Michel, desdobramento da Monte Carlo.[10]
" Atualmente, o quadro � outro.A poeira assentou.
A excepcionalidade da pris�o preventiva j� pode ser afastada."
No dia 18 de junho de 2012, o senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou duramente o voto de Tourinho Neto, dizendo conhecer decis�es pol�micas de Tourinho Neto "de longa data", informando que o magistrado v�rias vezes tomou decis�es de nulificar investiga��es e a��es penais movidas pelo Minist�rio P�blico Federal, as quais foram retificadas posteriormente pelo Superior Tribunal de Justi�a.[11]
Na tentativa de acelerar o julgamento do caso, o juiz Paulo Lima havia marcado audi�ncias de instru��o do processo, que envolve 81 pessoas, para o dia 1 de junho de 2012.
No entanto, por decis�o do juiz federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o, as audi�ncias foram canceladas, argumentando que as audi�ncias s� poderiam ocorrer depois de realizadas algumas dilig�ncias solicitadas pela defesa de Cachoeira.[8]
No dia 18 de junho de 2012, Paulo Augusto Moreira Lima foi afastado do caso, sob a alega��o de ser juiz substituto, o que permite seu remanejamento caso seja necess�rio preencher outros postos.
[8] Em nota oficial, a presid�ncia do TRF/1.
� Regi�o informou ainda que o remanejamento ocorreu "em virtude de ajuste referente a f�rias e convoca��o pelo TRE/GO, de magistrado da 3.� Vara".[12]
Deputados Federais citados [ editar | editar c�digo-fonte ]
Carlos Alberto Ler�ia [ editar | editar c�digo-fonte ]
Carlos Alberto Ler�ia (PSDB-GO) chegou ceder um avi�o de 36 bet propriedade a investigados pela Opera��o Monte Carlo.
[2] Carlos Ler�ia, que afirmou em discurso no plenario da C�mara ser amigo pessoal de Carlinhos Cachoeira, foi flagrado nas escutas feitas pela PF durante a Opera��o Monte Carlo recebendo o c�digo de seguran�a do cart�o de cr�dito de Cachoeira, para que o deputado pudesse fazer uma compra na Internet.[13]
Ler�ia tamb�m aparece em escuta em di�logos com Wladimir Garcez cobrando um suposto dep�sito de R$ 100 mil de Garcez.[14]
O deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) foi citado no relat�rio da Opera��o Monte Carlo.
O parlamentar foi flagrado em liga��o telef�nica pedindo ajuda a Cachoeira.[15]
Jovair Arantes n�o nega que tenha rela��es com o contraventor.
Segundo ele, "todos em Goi�s conhecem Cachoeira por ele ser um empres�rio de sucesso".[15]
" N�o vou negar a amizade porque o cara foi preso.
Eu n�o era muito pr�ximo, mas o conhecia.
Sou o tipo de cara que n�o fica procurando se a pessoa tem problema na vida dela.
N�o sei se ele ganhou dinheiro em jogo, se era um neg�cio legal ou ilegal.N�o me interessa.
N�o sei, n�o me aprofundei nem quero me aprofundar "
O deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO) foi inclu�do na lista de pessoas ligadas a Cachoeira pela Pol�cia Federal, tendo trocado liga��es telef�nicas e mantido encontros diretos com o bicheiro.
O deputado foi ex-secret�rio de Meio Ambiente do governo de Goi�s e era pr�-candidato � Prefeitura de Goi�nia nas elei��es de 2012.
[6] O pr�prio deputado Leonardo Vilela diz ter feito liga��es ao bicheiro.
Em uma das liga��es, segundo Leonardo, fez um pedido de entrevista de emprego para uma pessoa que atuaria numa das empresas de Cachoeira.[6]
O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) aparece em dois v�deos negociando doa��o de campanha com Carlinhos Cachoeira.
Na grava��o, Cachoeira oferece R$ 100 mil e insinua j� ter contribu�do com a mesma quantia em outro momento.[17]
" Eu te ajudei em R$ 100 mil, vou ajudar em mais R$ 100 mil meu "
Otoni disse que o encontro ocorreu em 2004, quando o petista foi candidato a prefeito de An�polis (GO):
" Eu tive uma conversa com Carlos Cachoeiro no sentido de tentar ajud�-lo com a empresa dele.
N�o foi poss�vel ajud�-lo, e passei a ser inimigo n�mero um dele."
O deputado federal Sandes J�nior (PP-GO) foi flagrado negociando diretamente com Cachoeira a realiza��o de uma concorr�ncia p�blica.
O deputado admitiu ser amigo de Cachoeira, mas afirmou que cheques mencionados em di�logo (que somavam R$ 50 mil) eram de uma r�dio em que trabalhou e que Cachoeira "estava brincando ao fazer a cobran�a de metade do valor".[18]
Sandes J�nior tamb�m pediu a Cachoeira ajuda financeira para bancar pesquisa eleitoral.
Em uma conversa gravada pela Pol�cia Federal, o parlamentar recorre ao bicheiro para obter R$ 7 mil para uma sondagem de inten��es de votos � Prefeitura de Goi�nia.
Cachoeira, com interesse em contratos no munic�pio, trabalhava para emplacar a candidatura do senador Dem�stenes Torres nas elei��es de 2012, enquanto Sandes fazia lobby para ser vice de Dem�stenes, apontado como favorito em levantamentos internos de partidos aliados.[19]
" C� n�o arruma um patrocinador pra uma pesquisa do Serpes, n�o? � R$ 7 mil "
Sandes J�nior tamb�m pediu a Cachoeira ajuda para bancar viagem ao exterior do time de futebol em que joga o seu filho adolescente.
O parlamentar apelou (em 28 de abril de 2011) a Carlinhos Cachoeira para que o contraventor conseguisse R$ 150 mil com a c�pula do Laborat�rio NeoQu�mica de An�polis (GO), para que os jogadores do Col�gio Podium, de Goi�nia, participassem de competi��o em Orlando, nos Estados Unidos.
O filho de Sandes tamb�m viajaria com a equipe.[20]
O deputado j� havia sido flagrado na Opera��o Vegas encomendando a Cachoeira a importa��o de equipamentos que, uma vez adquiridos, permitiriam a montagem de uma emissora de r�dio.[21]
Sandes J�nior tornou-se alvo de inqu�rito no STF e de representa��o na Corregedoria da C�mara, que pode dar origem a um processo de cassa��o por quebra de decoro.[18]
Stepan Nercessian (PPS-RJ) tamb�m confirmou ser amigo do contraventor.
[22] Nercessian recebeu R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira, tendo o deputado admitido � Folha de S.
Paulo que recebeu o dinheiro, e que o valor de R$ 160 mil seria usado na compra de um apartamento no Rio.
[23][24][25] Stepan disse que o restante, R$ 15 mil, usaria para adquirir entradas para camarotes na Sapuca� para o Carnaval de 2012.
[24][25] Stepan disse tamb�m n�o se considerar "nenhum criminoso", mas admitiu conhecer Cachoeira "h� mais de 20 anos" e que "sempre teve rela��o social" com o contraventor.[26]
O ex-deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) foi citado em uma grava��o interceptada pela PF, durante a Monte Carlo, que indicia Russomanno como relacionado ao esquema operado pela quadrilha de Cachoeira.
Um relat�rio da Superintend�ncia da Pol�cia Federal do Distrito Federal, revelado pelo jornal Correio Braziliense, mostra que Russomano � citado em di�logo como detentor de R$ 7 milh�es em uma conta que seria operada pelo grupo do bicheiro.[27]
As escutas telef�nicas da opera��o revelaram que o senador Dem�stenes Torres intercedeu diretamente junto a A�cio Neves, para que A�cio empregasse M�nica Beatriz Silva Vieira, prima de Carlinhos Cachoeira, em um cargo comissionado no governo de Minas Gerais.
O cargo, assumido em 25 de maio de 2011 por M�nica, foi o de diretora regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) em Uberaba.
Entre o pedido de Cachoeira a Dem�stenes at� a nomea��o de M�nica, passaram-se 12 dias e 7 telefonemas.[3][28][28]
A�cio confirmou o empenho em atender � solicita��o de Dem�stenes, mas alegou desconhecer interesse de Cachoeira na indica��o.
[29] A�cio disse tamb�m se sentir "tra�do" pelo senador Dem�stenes Torres e que, na �poca em que Dem�stenes fez o pedido, n�o sabia do envolvimento do senador com Cachoeira:[30][31][32]
" Cabe a quem indicou a responsabilidade.
Me sinto tra�do na minha boa f�.
Nem eu, nem ningu�m no Brasil, h� um ano sabia das liga��es do senador Dem�stenes."
A�cio, antes desta den�ncia, solidarizara-se com o senador Dem�stenes Torres, quando do surgimento de acusa��es a Dem�stenes suscitadas pela Opera��o Monte Carlo:[33]
" Vossa Excel�ncia � um homem digno, sempre agiu dessa forma em todos os cargos p�blicos que ocupou.
E digo mais, Vossa Excel�ncia, senador Dem�stenes, � dos mais preparados e destemidos homens p�blicos deste pa�s.
E, por isso mesmo, dos mais respeitados."
Nesse esc�ndalo, o senador Dem�stenes Torres pediu a desfilia��o do DEM-GO por tamb�m estar envolvido em rela��es suspeitas com Carlinhos Cachoeira desvendadas pela opera��o.[35]
Wilder Pedro de Morais [ editar | editar c�digo-fonte ]
Conversas telef�nicas usadas pela PF na Opera��o Monte Carlo mostram que Cachoeira atuou para que Wilder Pedro de Morais (DEM-GO) fosse o senador suplente de Dem�stenes Torres.[36]
Devido � cassa��o de Dem�stenes, no dia 13 de julho de 2012, Wilder assumiu o mandato no Senado.[37]
Wilder foi secret�rio de infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB) em Goi�s e, conforme as escutas, discutiu com o tucano assuntos tratados anteriormente com o bicheiro.[36]
Wilder � um dos empres�rios mais ricos de Goi�s e enfrenta tamb�m den�ncias relativas � omiss�o de boa parte de seus bens na presta��o de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Apenas na Junta Comercial de Goi�s, registros mostram que Wilder � s�cio-propriet�rio de 24 empresas.
Na declara��o de bens ao TSE, s�o listadas somente 15 empresas e um patrim�nio de apenas R$ 14,4 milh�es.[36]
Agnelo Queiroz (PT-DF), governador do Distrito Federal, foi citado em grava��es da Monte Carlo por membros da quadrilha de Cachoeira como envolvido.
[38] Seu chefe de gabinete, Cl�udio Monteiro, pediu exonera��o ap�s ter seu nome citado nas escutas.[39]
Mat�ria publicada pelo jornal O Estado de S.
Paulo mostra que houve pedido de Agnelo, assim que eleito, para que conv�nios do sistema de Limpeza P�blica do DF e que beneficiam a empreiteira Delta, ligada ao esquema, fossem prorrogados.
[40] Apesar de Agnelo inicialmente ter dito que nunca havia se encontrado com Cachoeira,[41] atrav�s de um assessor, Agnelo admitiu ter conversado com Cachoeira em um evento quando era diretor da ANVISA (entre 2007 e 2010), durante o governo Lula.[42]
A chefe de gabinete do governador de Goi�s Marconi Perillo (PSDB-GO), Eliane Gon�alves Pinheiro, pediu demiss�o ap�s ter tido conversas telef�nicas dela com Carlinhos Cachoeira inteceptadas, nas quais, � avisada pelo bicheiro sobre uma a��o da Pol�cia Federal que seria desencadeada em 13 de maio de 2011 e que tinha como objetivo combater um esquema de fraudes contra a Receita Federal em diversos estados, incluindo Goi�s.
[43] A pr�pria Eliane confirmou que mant�m "v�nculos de amizade" que considera "exclusivamente pessoais com pessoas indiciadas" na Opera��o Monte Carlo.[35]
Os dados, passados a Eliane por Cachoeira, diziam respeito a alvos da Opera��o Apate, que investigou no ano passado supostas fraudes tribut�rias em prefeituras do interior de Goi�s.
[35] Antes do pedido de exonera��o, Perillo chegou a defender a 36 bet chefe de gabinete.
[44][45] Assim como o parlamentar Dem�stenes Torres, Eliane usava um r�dio Nextel com linha habilitada nos Estados Unidos para se comunicar com o chefe da m�fia dos ca�a-n�queis em Goi�s.[35]
O pr�prio Marconi Perillo admitiu conhecer o bicheiro Cachoeira e ter se encontrado com ele por tr�s vezes em "reuni�es festivas", uma delas na casa do senador Dem�stenes Torres.
[46][47][48] Em entrevista[49] � TV Anhanguera (afilada da Rede Globo), Marconi atacou toda a imprensa do Rio de Janeiro e, ao ser questionado se havia vendido uma casa para o bicheiro, respondeu:
" Eu tenho a informa��o de que um famoso bicheiro no Rio de janeiro foi preso na casa de um dirigente de uma grande empresa de televis�o do Brasil.
Ser� que quem vendeu a casa tem culpa disso? "
Relat�rio da PF (obtido pela Revista �poca) concluiu que, logo ap�s assumir o governo de Goi�s, em 2011, Perillo e a Delta firmaram um compromisso, intermediado por Cachoeira: a Delta receberia em dia o que era devido pelo governo goiano, desde que a construtora pagasse Perillo.[50]
Em uma das dilig�ncias de busca e apreens�o da Pol�cia Federal durante a Opera��o Monte Carlo, foi encontrado um v�deo que mostra o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT-TO), negociando com o grupo de Cachoeira.[51]
" Viu Carlinhos, o que a gente busca � o seguinte.
N�s temos um projeto pol�tico, um projeto de poder no Tocantins.
Palmas � um est�gio."
Os vereadores de Goi�nia Elias Vaz (PSOL-GO), Santana Gomes (PSD-GO), Maur�cio Beraldo (PSDB-GO) e Geovani Ant�nio (PSDB-GO) admitiram ter tido reuni�o com Cachoeira.[52]
O vereador de Goi�nia Santana Gomes (PSD-GO) � acusado de articular junto a Cachoeira a candidatura de Dem�stenes � prefeitura de Goi�nia de 2012.
Santana Gomes foi flagrado (13 de mar�o de 2011) em uma conversa com Cachoeira onde prop�e um caf� da manh� para o dia seguinte, a fim de combinar "estrat�gia beleza" para estruturar a candidatura do senador (Dem�stenes).[19]
Nos di�logos, o vereador chama o bicheiro de "chefe" e � objetivo em rela��o ao prop�sito da candidatura do senador[19]:
" O Dem�stenes vai ser nosso prefeito, n�o vai? N�s temos que ter algu�m com o poder na m�o, chefe."
Ao longo da conversa, Cachoeira orienta Santana a procurar uma lideran�a pol�tica identificada apenas como "Braga".
O objetivo � garantir a ades�o do pol�tico � chapa que seria liderada por Dem�stenes.[19]
T�lio Maravilha (PMDB-GO) ex-vereador de Goi�nia, teve seu nome citado em telefonemas de Cachoeira, gravados pela PF entre os dias 11 e 31 de mar�o de 2011.[53]
T�lio pediu a Cachoeira cerca de R$ 30 mil reais, o que foi confirmado por meio de seu advogado, Levy Leonardo, informando, por�m, que o dinheiro teria sido recebido para 36 bet campanha para deputado estadual, em 2010.[53]
" O T�lio � uma pessoa muito carism�tica.
Ele se envolve com as pessoas, conhece bastante gente.
Um dado importante � que Cachoeira � botafoguense.
Pode ter vindo da� esse conhecimento dele com o T�lio.
Mas envolvimento em neg�cios, esquemas, nunca houve."
As grava��es indiciam tamb�m que T�lio queria empregar Cachoeira como funcion�rio fantasma em seu gabinete.[54]
Wesley Silva, vereador de An�polis (PMDB-GO), foi um dos presos pela opera��o.[55]
Wladimir Garcez, ex-vereador de Goi�nia (PSDB-GO), foi preso na Opera��o Monte Carlo suspeito de fazer parte da quadrilha de Cachoeira.
[56] Em uma das liga��es, Wladimir Garcez afirma ter discutido com ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, projeto que beneficiaria Cachoeira.[57]
No dia 24 de maio de 2012, Wladimir Garcez fez um discurso na CPMI sobre 36 bet liga��o com o contraventor, a venda da casa de Marconi Perillo e liga��es com pol�ticos importantes, recusando-se, por�m, a responder a perguntas.[58]
" Agi ilicitamente fazendo contatos e apresentando pessoas, aproximando-as, mas n�o pratiquei qualquer ato, delito, nem qualquer crime."
Servidores p�blicos citados [ editar | editar c�digo-fonte ]
Grava��es feitas durante a opera��o mostram suposta influ�ncia da organiza��o criminosa sobre Alencar Jos� Vital, presidente da Associa��o Goiana do Minist�rio P�blico (AGMP), e Ronald Bicca, procurador-geral do Estado de Goi�s.
Segundo os investigadores, os dois eram acionados pelo senador Dem�stenes para atender interesses de Cachoeira.[59]
Em grava��es da PF, Carlinhos Cachoeira ordena a Dem�stenes Torres que acione o seu irm�o, Benedito Torres, procurador-geral da Justi�a de Goi�s (cargo m�ximo do Minist�rio P�blico do estado), para resolver assuntos de interesse de Cachoeira.[60]
Em uma das intercepta��es telef�nicas, de maio de 2011, Cachoeira pede a Dem�stenes que consiga um promotor de Justi�a goiano com posicionamento p�blico contra a perman�ncia da transportadora Gabardo no Distrito Agroindustrial de An�polis.
Cerca de 20 dias depois, Cachoeira telefona para Dem�stenes e se queixa de que a procuradora de An�polis designada para dar as declara��es encomendadas pelo bicheiro n�o teria se posicionado contra a empresa.
"(.
.
.
) Ela falou 'n�o, n�o tenho nada contra essa empresa aqui n�o, n�o vou fazer nada n�o'", reclamou o Cachoeira.[60]
O Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP) decidiu no dia 29 de maio de 2012 investigar o envolvimento de Benedito Torres com o grupo comandado por Carlinhos Cachoeira, uma vez entender haver elementos suficientes para instaurar uma sindic�ncia e aprofundar as apura��es de tr�fico de influ�ncia.[61]
O corregedor nacional do CNMP, Jeferson Luiz Pereira Coelho, ir� acompanhar tamb�m a representa��o encaminhada por promotores � Corregedoria do MP goiano sobre um suposto esquema de espionagem montado no �rg�o: membros do Minist�rio P�blico denunciaram que um programa de computador oculto permitia acesso livre e irrestritos �s m�quinas.
Promotores que atuam no combate ao crime organizado e nas investiga��es relacionadas � Delta Constru��es em Goi�s denunciaram ter sido alvo do software espi�o.[61]
A quebra de sigilo do contador da quadrilha de Carlinhos Cachoeira mostrou que o escrit�rio particular do subprocurador-geral da Rep�blica Geraldo Brindeiro recebeu R$ 161,2 mil das contas de Geovani Pereira da Silva, procurador de empresas fantasmas utilizadas para lavar dinheiro do esquema criminoso.[62]
" N�o � poss�vel que um membro do Minist�rio P�blico Federal advogue para uma quadrilha criminosa enquanto homens da Pol�cia Federal se arriscam investigando os acusados."
Em uma conversa entre o senador Dem�stenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Pol�cia Federal durante a Opera��o Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter trabalhado junto com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para levar � m�xima corte uma a��o bilion�ria envolvendo a Companhia Energ�tica de Goi�s (Celg).
No di�logo, que durou pouco menos de quatro minutos e ocorreu no dia 16 de agosto de 2011, Dem�stenes demonstra intimidade com o ministro ao trat�-lo apenas como "Gilmar".
Considerada por muitos pol�ticos goianos a "caixa preta" do governo do Estado, a Celg estava imersa em d�vidas que somavam cerca de R$ 6 bilh�es.
Dem�stenes disse a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decis�o judicial.[63]
" "Conseguimos puxar para o Supremo uma a��o da Celg a�, viu? O Gilmar mandou buscar.
Deu repercuss�o geral pro trem a�" "
Gilmar Mendes tamb�m teria viajado em um jatinho fornecido por Cachoeira, no dia 25 de abril de 2011, quando retornava da Alemanha ao Brasil, na companhia do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO).
Escutas da Pol�cia Federal mostram di�logos em que o ex-funcion�rio da empreiteira Delta e ex-vereador de Goi�nia pelo PSDB, Wladimir Garcez, tamb�m preso durante a Opera��o Monte Carlo, diz em liga��o a Cachoeira que "o Professor (Dem�stenes) est� querendo vir de S�o Paulo no avi�o do Ata�de" e que "Gilmar" o acompanha.
O documento da PF indaga: "Gilmar Mendes?".[65]
" "�.
.
.
a� eu peguei falei com ele, ele falou n�o, n�o preocupa n�o que eu organizo.
Porque t� vindo ele e o Gilmar n�, porque n�o vai achar voo sabe." "
O Minist�rio P�blico do Distrito Federal e dos Territ�rios (MPDFT), em 25 de abril de 2012, deflagrou opera��o desdobramento da Monte Carlo (Opera��o Saint-Michel) que prendeu em Goi�nia o ex-diretor da Delta Constru��es no Centro-Oeste, Cl�udio Abreu.[67]
O Serpes, instituto de pesquisas que atua em Goi�s, foi citado na opera��o em di�logo entre o deputado federal Sandes J�nior (PP-GO) e Cachoeira, quando Sandes pedia verba a Cachoeira para encomendar pesquisa de opini�o p�blica a este instituto.
O Serpes confirmou que Sandes J�nior costuma encomendar levantamentos e que foi feita uma sondagem para a prefeitura de Goi�nia[19]
Em laudo da PF, uma das s�cias da Serpes, Ana Cardoso de Lorenzo, aparece como benefici�ria de um repasse de R$ 56 mil da Alberto e Pantoja Constru��es, empresa acusada de lavar dinheiro no esquema do bicheiro.[19]
Alberto e Pantoja Constru��es [ editar | editar c�digo-fonte ]
A Alberto e Pantoja Constru��es � acusada de lavar dinheiro no esquema de Carlinhos Cachoeira.[19]
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski atendeu ao pedido da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira e decidiu compartilhar, com a comiss�o, o inqu�rito de n�mero 3.430.
[68][69] N�o obstante o processo ter permanecido em segredo de justi�a, apenas tr�s horas ap�s o ministro do Lewandowski decidir compartilhar com o Congresso Nacional o conte�do do inqu�rito, um site de not�cias publicou a �ntegra do documento.
[70][71]Refer�ncias[1]
A Opera��o Monte Carlo foi montada pelo Departamento de Pol�cia Federal para desarticular uma organiza��o que explorava m�quinas ca�a-n�queis e jogos de azar em Goi�s.
Entre as apreens�es feitas, constam uma frota de vinte e dois ve�culos, uma grande quantia de dinheiro, al�m de armas e joias.
Ainda, foram detidos dois policiais federais em um total de vinte e oito pris�es.[1]
Entre os meios utilizados pela Pol�cia Federal, est�o grampos telef�nicos utilizados em conversas de Idalberto Matias Ara�jo, o Dad�, sargento aposentado da aeron�utica, e do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Dad� e Cachoeira est�o presos desde fevereiro de 2012, acusados de integrar esquema de explora��o de jogo ilegal.
Grava��es da PF mostraram que houve:[2][3]
repasse de informa��es sobre investiga��es policiais ao senador Dem�stenes Torres;
iniciativas de "varreduras" em �rg�os p�blicos por parte do grupo criminoso;
indica��es a cargos p�blicos em Goi�s e Minas Gerais.[ 3 ]
Por meio de grava��es da Pol�cia Federal, foi poss�vel interceptar conversas consideradas suspeitas entre estes e diversos pol�ticos como Dem�stenes Torres (sem partido-GO), al�m de conversas em que aparecem nomes de pessoas ligadas ao governo do Distrito Federal, chefiado por Agnelo Queiroz (PT) e do governo de Marconi Perillo (PSDB), de Goi�s.
[4][5] Outros tr�s citados na opera��o foram os deputados Carlos Alberto Ler�ia (PSDB-GO), Sandes J�nior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ).[6] [7]
As escutas telef�nicas foram autorizadas pelo juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima.
Lima tamb�m foi o juiz respons�vel por determinar a pris�o de Carlinhos Cachoeira.[8]
A legalidade das escutas telef�nicas foi questionada pelos advogados de Cachoeira e de Dem�stenes Torres, mas foram consideradas legais no dia 18 de junho de 2012 pela 3� Turma do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o, por dois votos a um.
[8] O voto contr�rio � legalidade das escutas foi dado pelo juiz Fernando Tourinho Neto,[9] que tamb�m determinou em 29 de fevereiro de 2012 a soltura de Cachoeira, sob o argumento de que o grupo que explorava jogos ilegais j� n�o existiria mais.
[8] Entretanto Cachoeira n�o foi liberado, pois a ju�za Ana Cl�udia Barreto, da 5� Vara da Justi�a do Distrito Federal, indeferiu pedido da defesa para revogar outro mandado de pris�o referente � Opera��o Saint-Michel, desdobramento da Monte Carlo.[10]
" Atualmente, o quadro � outro.A poeira assentou.
A excepcionalidade da pris�o preventiva j� pode ser afastada."
No dia 18 de junho de 2012, o senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou duramente o voto de Tourinho Neto, dizendo conhecer decis�es pol�micas de Tourinho Neto "de longa data", informando que o magistrado v�rias vezes tomou decis�es de nulificar investiga��es e a��es penais movidas pelo Minist�rio P�blico Federal, as quais foram retificadas posteriormente pelo Superior Tribunal de Justi�a.[11]
Na tentativa de acelerar o julgamento do caso, o juiz Paulo Lima havia marcado audi�ncias de instru��o do processo, que envolve 81 pessoas, para o dia 1 de junho de 2012.
No entanto, por decis�o do juiz federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o, as audi�ncias foram canceladas, argumentando que as audi�ncias s� poderiam ocorrer depois de realizadas algumas dilig�ncias solicitadas pela defesa de Cachoeira.[8]
No dia 18 de junho de 2012, Paulo Augusto Moreira Lima foi afastado do caso, sob a alega��o de ser juiz substituto, o que permite seu remanejamento caso seja necess�rio preencher outros postos.
[8] Em nota oficial, a presid�ncia do TRF/1.
� Regi�o informou ainda que o remanejamento ocorreu "em virtude de ajuste referente a f�rias e convoca��o pelo TRE/GO, de magistrado da 3.� Vara".[12]
Deputados Federais citados [ editar | editar c�digo-fonte ]
Carlos Alberto Ler�ia [ editar | editar c�digo-fonte ]
Carlos Alberto Ler�ia (PSDB-GO) chegou ceder um avi�o de 36 bet propriedade a investigados pela Opera��o Monte Carlo.
[2] Carlos Ler�ia, que afirmou em discurso no plenario da C�mara ser amigo pessoal de Carlinhos Cachoeira, foi flagrado nas escutas feitas pela PF durante a Opera��o Monte Carlo recebendo o c�digo de seguran�a do cart�o de cr�dito de Cachoeira, para que o deputado pudesse fazer uma compra na Internet.[13]
Ler�ia tamb�m aparece em escuta em di�logos com Wladimir Garcez cobrando um suposto dep�sito de R$ 100 mil de Garcez.[14]
O deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) foi citado no relat�rio da Opera��o Monte Carlo.
O parlamentar foi flagrado em liga��o telef�nica pedindo ajuda a Cachoeira.[15]
Jovair Arantes n�o nega que tenha rela��es com o contraventor.
Segundo ele, "todos em Goi�s conhecem Cachoeira por ele ser um empres�rio de sucesso".[15]
" N�o vou negar a amizade porque o cara foi preso.
Eu n�o era muito pr�ximo, mas o conhecia.
Sou o tipo de cara que n�o fica procurando se a pessoa tem problema na vida dela.
N�o sei se ele ganhou dinheiro em jogo, se era um neg�cio legal ou ilegal.N�o me interessa.
N�o sei, n�o me aprofundei nem quero me aprofundar "
O deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO) foi inclu�do na lista de pessoas ligadas a Cachoeira pela Pol�cia Federal, tendo trocado liga��es telef�nicas e mantido encontros diretos com o bicheiro.
O deputado foi ex-secret�rio de Meio Ambiente do governo de Goi�s e era pr�-candidato � Prefeitura de Goi�nia nas elei��es de 2012.
[6] O pr�prio deputado Leonardo Vilela diz ter feito liga��es ao bicheiro.
Em uma das liga��es, segundo Leonardo, fez um pedido de entrevista de emprego para uma pessoa que atuaria numa das empresas de Cachoeira.[6]
O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) aparece em dois v�deos negociando doa��o de campanha com Carlinhos Cachoeira.
Na grava��o, Cachoeira oferece R$ 100 mil e insinua j� ter contribu�do com a mesma quantia em outro momento.[17]
" Eu te ajudei em R$ 100 mil, vou ajudar em mais R$ 100 mil meu "
Otoni disse que o encontro ocorreu em 2004, quando o petista foi candidato a prefeito de An�polis (GO):
" Eu tive uma conversa com Carlos Cachoeiro no sentido de tentar ajud�-lo com a empresa dele.
N�o foi poss�vel ajud�-lo, e passei a ser inimigo n�mero um dele."
O deputado federal Sandes J�nior (PP-GO) foi flagrado negociando diretamente com Cachoeira a realiza��o de uma concorr�ncia p�blica.
O deputado admitiu ser amigo de Cachoeira, mas afirmou que cheques mencionados em di�logo (que somavam R$ 50 mil) eram de uma r�dio em que trabalhou e que Cachoeira "estava brincando ao fazer a cobran�a de metade do valor".[18]
Sandes J�nior tamb�m pediu a Cachoeira ajuda financeira para bancar pesquisa eleitoral.
Em uma conversa gravada pela Pol�cia Federal, o parlamentar recorre ao bicheiro para obter R$ 7 mil para uma sondagem de inten��es de votos � Prefeitura de Goi�nia.
Cachoeira, com interesse em contratos no munic�pio, trabalhava para emplacar a candidatura do senador Dem�stenes Torres nas elei��es de 2012, enquanto Sandes fazia lobby para ser vice de Dem�stenes, apontado como favorito em levantamentos internos de partidos aliados.[19]
" C� n�o arruma um patrocinador pra uma pesquisa do Serpes, n�o? � R$ 7 mil "
Sandes J�nior tamb�m pediu a Cachoeira ajuda para bancar viagem ao exterior do time de futebol em que joga o seu filho adolescente.
O parlamentar apelou (em 28 de abril de 2011) a Carlinhos Cachoeira para que o contraventor conseguisse R$ 150 mil com a c�pula do Laborat�rio NeoQu�mica de An�polis (GO), para que os jogadores do Col�gio Podium, de Goi�nia, participassem de competi��o em Orlando, nos Estados Unidos.
O filho de Sandes tamb�m viajaria com a equipe.[20]
O deputado j� havia sido flagrado na Opera��o Vegas encomendando a Cachoeira a importa��o de equipamentos que, uma vez adquiridos, permitiriam a montagem de uma emissora de r�dio.[21]
Sandes J�nior tornou-se alvo de inqu�rito no STF e de representa��o na Corregedoria da C�mara, que pode dar origem a um processo de cassa��o por quebra de decoro.[18]
Stepan Nercessian (PPS-RJ) tamb�m confirmou ser amigo do contraventor.
[22] Nercessian recebeu R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira, tendo o deputado admitido � Folha de S.
Paulo que recebeu o dinheiro, e que o valor de R$ 160 mil seria usado na compra de um apartamento no Rio.
[23][24][25] Stepan disse que o restante, R$ 15 mil, usaria para adquirir entradas para camarotes na Sapuca� para o Carnaval de 2012.
[24][25] Stepan disse tamb�m n�o se considerar "nenhum criminoso", mas admitiu conhecer Cachoeira "h� mais de 20 anos" e que "sempre teve rela��o social" com o contraventor.[26]
O ex-deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) foi citado em uma grava��o interceptada pela PF, durante a Monte Carlo, que indicia Russomanno como relacionado ao esquema operado pela quadrilha de Cachoeira.
Um relat�rio da Superintend�ncia da Pol�cia Federal do Distrito Federal, revelado pelo jornal Correio Braziliense, mostra que Russomano � citado em di�logo como detentor de R$ 7 milh�es em uma conta que seria operada pelo grupo do bicheiro.[27]
As escutas telef�nicas da opera��o revelaram que o senador Dem�stenes Torres intercedeu diretamente junto a A�cio Neves, para que A�cio empregasse M�nica Beatriz Silva Vieira, prima de Carlinhos Cachoeira, em um cargo comissionado no governo de Minas Gerais.
O cargo, assumido em 25 de maio de 2011 por M�nica, foi o de diretora regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) em Uberaba.
Entre o pedido de Cachoeira a Dem�stenes at� a nomea��o de M�nica, passaram-se 12 dias e 7 telefonemas.[3][28][28]
A�cio confirmou o empenho em atender � solicita��o de Dem�stenes, mas alegou desconhecer interesse de Cachoeira na indica��o.
[29] A�cio disse tamb�m se sentir "tra�do" pelo senador Dem�stenes Torres e que, na �poca em que Dem�stenes fez o pedido, n�o sabia do envolvimento do senador com Cachoeira:[30][31][32]
" Cabe a quem indicou a responsabilidade.
Me sinto tra�do na minha boa f�.
Nem eu, nem ningu�m no Brasil, h� um ano sabia das liga��es do senador Dem�stenes."
A�cio, antes desta den�ncia, solidarizara-se com o senador Dem�stenes Torres, quando do surgimento de acusa��es a Dem�stenes suscitadas pela Opera��o Monte Carlo:[33]
" Vossa Excel�ncia � um homem digno, sempre agiu dessa forma em todos os cargos p�blicos que ocupou.
E digo mais, Vossa Excel�ncia, senador Dem�stenes, � dos mais preparados e destemidos homens p�blicos deste pa�s.
E, por isso mesmo, dos mais respeitados."
Nesse esc�ndalo, o senador Dem�stenes Torres pediu a desfilia��o do DEM-GO por tamb�m estar envolvido em rela��es suspeitas com Carlinhos Cachoeira desvendadas pela opera��o.[35]
Wilder Pedro de Morais [ editar | editar c�digo-fonte ]
Conversas telef�nicas usadas pela PF na Opera��o Monte Carlo mostram que Cachoeira atuou para que Wilder Pedro de Morais (DEM-GO) fosse o senador suplente de Dem�stenes Torres.[36]
Devido � cassa��o de Dem�stenes, no dia 13 de julho de 2012, Wilder assumiu o mandato no Senado.[37]
Wilder foi secret�rio de infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB) em Goi�s e, conforme as escutas, discutiu com o tucano assuntos tratados anteriormente com o bicheiro.[36]
Wilder � um dos empres�rios mais ricos de Goi�s e enfrenta tamb�m den�ncias relativas � omiss�o de boa parte de seus bens na presta��o de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Apenas na Junta Comercial de Goi�s, registros mostram que Wilder � s�cio-propriet�rio de 24 empresas.
Na declara��o de bens ao TSE, s�o listadas somente 15 empresas e um patrim�nio de apenas R$ 14,4 milh�es.[36]
Agnelo Queiroz (PT-DF), governador do Distrito Federal, foi citado em grava��es da Monte Carlo por membros da quadrilha de Cachoeira como envolvido.
[38] Seu chefe de gabinete, Cl�udio Monteiro, pediu exonera��o ap�s ter seu nome citado nas escutas.[39]
Mat�ria publicada pelo jornal O Estado de S.
Paulo mostra que houve pedido de Agnelo, assim que eleito, para que conv�nios do sistema de Limpeza P�blica do DF e que beneficiam a empreiteira Delta, ligada ao esquema, fossem prorrogados.
[40] Apesar de Agnelo inicialmente ter dito que nunca havia se encontrado com Cachoeira,[41] atrav�s de um assessor, Agnelo admitiu ter conversado com Cachoeira em um evento quando era diretor da ANVISA (entre 2007 e 2010), durante o governo Lula.[42]
A chefe de gabinete do governador de Goi�s Marconi Perillo (PSDB-GO), Eliane Gon�alves Pinheiro, pediu demiss�o ap�s ter tido conversas telef�nicas dela com Carlinhos Cachoeira inteceptadas, nas quais, � avisada pelo bicheiro sobre uma a��o da Pol�cia Federal que seria desencadeada em 13 de maio de 2011 e que tinha como objetivo combater um esquema de fraudes contra a Receita Federal em diversos estados, incluindo Goi�s.
[43] A pr�pria Eliane confirmou que mant�m "v�nculos de amizade" que considera "exclusivamente pessoais com pessoas indiciadas" na Opera��o Monte Carlo.[35]
Os dados, passados a Eliane por Cachoeira, diziam respeito a alvos da Opera��o Apate, que investigou no ano passado supostas fraudes tribut�rias em prefeituras do interior de Goi�s.
[35] Antes do pedido de exonera��o, Perillo chegou a defender a 36 bet chefe de gabinete.
[44][45] Assim como o parlamentar Dem�stenes Torres, Eliane usava um r�dio Nextel com linha habilitada nos Estados Unidos para se comunicar com o chefe da m�fia dos ca�a-n�queis em Goi�s.[35]
O pr�prio Marconi Perillo admitiu conhecer o bicheiro Cachoeira e ter se encontrado com ele por tr�s vezes em "reuni�es festivas", uma delas na casa do senador Dem�stenes Torres.
[46][47][48] Em entrevista[49] � TV Anhanguera (afilada da Rede Globo), Marconi atacou toda a imprensa do Rio de Janeiro e, ao ser questionado se havia vendido uma casa para o bicheiro, respondeu:
" Eu tenho a informa��o de que um famoso bicheiro no Rio de janeiro foi preso na casa de um dirigente de uma grande empresa de televis�o do Brasil.
Ser� que quem vendeu a casa tem culpa disso? "
Relat�rio da PF (obtido pela Revista �poca) concluiu que, logo ap�s assumir o governo de Goi�s, em 2011, Perillo e a Delta firmaram um compromisso, intermediado por Cachoeira: a Delta receberia em dia o que era devido pelo governo goiano, desde que a construtora pagasse Perillo.[50]
Em uma das dilig�ncias de busca e apreens�o da Pol�cia Federal durante a Opera��o Monte Carlo, foi encontrado um v�deo que mostra o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT-TO), negociando com o grupo de Cachoeira.[51]
" Viu Carlinhos, o que a gente busca � o seguinte.
N�s temos um projeto pol�tico, um projeto de poder no Tocantins.
Palmas � um est�gio."
Os vereadores de Goi�nia Elias Vaz (PSOL-GO), Santana Gomes (PSD-GO), Maur�cio Beraldo (PSDB-GO) e Geovani Ant�nio (PSDB-GO) admitiram ter tido reuni�o com Cachoeira.[52]
O vereador de Goi�nia Santana Gomes (PSD-GO) � acusado de articular junto a Cachoeira a candidatura de Dem�stenes � prefeitura de Goi�nia de 2012.
Santana Gomes foi flagrado (13 de mar�o de 2011) em uma conversa com Cachoeira onde prop�e um caf� da manh� para o dia seguinte, a fim de combinar "estrat�gia beleza" para estruturar a candidatura do senador (Dem�stenes).[19]
Nos di�logos, o vereador chama o bicheiro de "chefe" e � objetivo em rela��o ao prop�sito da candidatura do senador[19]:
" O Dem�stenes vai ser nosso prefeito, n�o vai? N�s temos que ter algu�m com o poder na m�o, chefe."
Ao longo da conversa, Cachoeira orienta Santana a procurar uma lideran�a pol�tica identificada apenas como "Braga".
O objetivo � garantir a ades�o do pol�tico � chapa que seria liderada por Dem�stenes.[19]
T�lio Maravilha (PMDB-GO) ex-vereador de Goi�nia, teve seu nome citado em telefonemas de Cachoeira, gravados pela PF entre os dias 11 e 31 de mar�o de 2011.[53]
T�lio pediu a Cachoeira cerca de R$ 30 mil reais, o que foi confirmado por meio de seu advogado, Levy Leonardo, informando, por�m, que o dinheiro teria sido recebido para 36 bet campanha para deputado estadual, em 2010.[53]
" O T�lio � uma pessoa muito carism�tica.
Ele se envolve com as pessoas, conhece bastante gente.
Um dado importante � que Cachoeira � botafoguense.
Pode ter vindo da� esse conhecimento dele com o T�lio.
Mas envolvimento em neg�cios, esquemas, nunca houve."
As grava��es indiciam tamb�m que T�lio queria empregar Cachoeira como funcion�rio fantasma em seu gabinete.[54]
Wesley Silva, vereador de An�polis (PMDB-GO), foi um dos presos pela opera��o.[55]
Wladimir Garcez, ex-vereador de Goi�nia (PSDB-GO), foi preso na Opera��o Monte Carlo suspeito de fazer parte da quadrilha de Cachoeira.
[56] Em uma das liga��es, Wladimir Garcez afirma ter discutido com ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, projeto que beneficiaria Cachoeira.[57]
No dia 24 de maio de 2012, Wladimir Garcez fez um discurso na CPMI sobre 36 bet liga��o com o contraventor, a venda da casa de Marconi Perillo e liga��es com pol�ticos importantes, recusando-se, por�m, a responder a perguntas.[58]
" Agi ilicitamente fazendo contatos e apresentando pessoas, aproximando-as, mas n�o pratiquei qualquer ato, delito, nem qualquer crime."
Servidores p�blicos citados [ editar | editar c�digo-fonte ]
Grava��es feitas durante a opera��o mostram suposta influ�ncia da organiza��o criminosa sobre Alencar Jos� Vital, presidente da Associa��o Goiana do Minist�rio P�blico (AGMP), e Ronald Bicca, procurador-geral do Estado de Goi�s.
Segundo os investigadores, os dois eram acionados pelo senador Dem�stenes para atender interesses de Cachoeira.[59]
Em grava��es da PF, Carlinhos Cachoeira ordena a Dem�stenes Torres que acione o seu irm�o, Benedito Torres, procurador-geral da Justi�a de Goi�s (cargo m�ximo do Minist�rio P�blico do estado), para resolver assuntos de interesse de Cachoeira.[60]
Em uma das intercepta��es telef�nicas, de maio de 2011, Cachoeira pede a Dem�stenes que consiga um promotor de Justi�a goiano com posicionamento p�blico contra a perman�ncia da transportadora Gabardo no Distrito Agroindustrial de An�polis.
Cerca de 20 dias depois, Cachoeira telefona para Dem�stenes e se queixa de que a procuradora de An�polis designada para dar as declara��es encomendadas pelo bicheiro n�o teria se posicionado contra a empresa.
"(.
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) Ela falou 'n�o, n�o tenho nada contra essa empresa aqui n�o, n�o vou fazer nada n�o'", reclamou o Cachoeira.[60]
O Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP) decidiu no dia 29 de maio de 2012 investigar o envolvimento de Benedito Torres com o grupo comandado por Carlinhos Cachoeira, uma vez entender haver elementos suficientes para instaurar uma sindic�ncia e aprofundar as apura��es de tr�fico de influ�ncia.[61]
O corregedor nacional do CNMP, Jeferson Luiz Pereira Coelho, ir� acompanhar tamb�m a representa��o encaminhada por promotores � Corregedoria do MP goiano sobre um suposto esquema de espionagem montado no �rg�o: membros do Minist�rio P�blico denunciaram que um programa de computador oculto permitia acesso livre e irrestritos �s m�quinas.
Promotores que atuam no combate ao crime organizado e nas investiga��es relacionadas � Delta Constru��es em Goi�s denunciaram ter sido alvo do software espi�o.[61]
A quebra de sigilo do contador da quadrilha de Carlinhos Cachoeira mostrou que o escrit�rio particular do subprocurador-geral da Rep�blica Geraldo Brindeiro recebeu R$ 161,2 mil das contas de Geovani Pereira da Silva, procurador de empresas fantasmas utilizadas para lavar dinheiro do esquema criminoso.[62]
" N�o � poss�vel que um membro do Minist�rio P�blico Federal advogue para uma quadrilha criminosa enquanto homens da Pol�cia Federal se arriscam investigando os acusados."
Em uma conversa entre o senador Dem�stenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Pol�cia Federal durante a Opera��o Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter trabalhado junto com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para levar � m�xima corte uma a��o bilion�ria envolvendo a Companhia Energ�tica de Goi�s (Celg).
No di�logo, que durou pouco menos de quatro minutos e ocorreu no dia 16 de agosto de 2011, Dem�stenes demonstra intimidade com o ministro ao trat�-lo apenas como "Gilmar".
Considerada por muitos pol�ticos goianos a "caixa preta" do governo do Estado, a Celg estava imersa em d�vidas que somavam cerca de R$ 6 bilh�es.
Dem�stenes disse a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decis�o judicial.[63]
" "Conseguimos puxar para o Supremo uma a��o da Celg a�, viu? O Gilmar mandou buscar.
Deu repercuss�o geral pro trem a�" "
Gilmar Mendes tamb�m teria viajado em um jatinho fornecido por Cachoeira, no dia 25 de abril de 2011, quando retornava da Alemanha ao Brasil, na companhia do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO).
Escutas da Pol�cia Federal mostram di�logos em que o ex-funcion�rio da empreiteira Delta e ex-vereador de Goi�nia pelo PSDB, Wladimir Garcez, tamb�m preso durante a Opera��o Monte Carlo, diz em liga��o a Cachoeira que "o Professor (Dem�stenes) est� querendo vir de S�o Paulo no avi�o do Ata�de" e que "Gilmar" o acompanha.
O documento da PF indaga: "Gilmar Mendes?".[65]
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a� eu peguei falei com ele, ele falou n�o, n�o preocupa n�o que eu organizo.
Porque t� vindo ele e o Gilmar n�, porque n�o vai achar voo sabe." "
O Minist�rio P�blico do Distrito Federal e dos Territ�rios (MPDFT), em 25 de abril de 2012, deflagrou opera��o desdobramento da Monte Carlo (Opera��o Saint-Michel) que prendeu em Goi�nia o ex-diretor da Delta Constru��es no Centro-Oeste, Cl�udio Abreu.[67]
O Serpes, instituto de pesquisas que atua em Goi�s, foi citado na opera��o em di�logo entre o deputado federal Sandes J�nior (PP-GO) e Cachoeira, quando Sandes pedia verba a Cachoeira para encomendar pesquisa de opini�o p�blica a este instituto.
O Serpes confirmou que Sandes J�nior costuma encomendar levantamentos e que foi feita uma sondagem para a prefeitura de Goi�nia[19]
Em laudo da PF, uma das s�cias da Serpes, Ana Cardoso de Lorenzo, aparece como benefici�ria de um repasse de R$ 56 mil da Alberto e Pantoja Constru��es, empresa acusada de lavar dinheiro no esquema do bicheiro.[19]
Alberto e Pantoja Constru��es [ editar | editar c�digo-fonte ]
A Alberto e Pantoja Constru��es � acusada de lavar dinheiro no esquema de Carlinhos Cachoeira.[19]
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski atendeu ao pedido da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira e decidiu compartilhar, com a comiss�o, o inqu�rito de n�mero 3.430.
[68][69] N�o obstante o processo ter permanecido em segredo de justi�a, apenas tr�s horas ap�s o ministro do Lewandowski decidir compartilhar com o Congresso Nacional o conte�do do inqu�rito, um site de not�cias publicou a �ntegra do documento.
[70][71]Refer�ncias[1]
A equipe do jogo conta com o apoio de um painel de pesquisa para a produ��o da hist�ria, al�m dos profissionais de marketing especializados com uma empresa e o painel para coment�rios.
O trabalho desenvolvido em parceria com a empresa de marketing da Borrelli inclui a colabora��o de jornalistas da Fox Networks e de terceiros e pode ser encontrado em seus pr�prios websites da Fox Interactive, da Square Enix e no GameStop.
A hist�ria foca no personagem principal do jogo, Akuji Sakuraba e seu irm�o
Yuri Akemi, que, como um meio de transformar o mundo de Sakurabashi num lugar melhor, se tornam as melhores guerreiras da humanidade.
A hist�ria come�a no ano de 1331 durante as lutas entre Genishi e Yusa para recuperar suas terras perdidas em um lugar desconhecido conhecido como Hataijima.
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O primeiro turno acabou em 9 de setembro.
Durante o governo de Marina Silva, o partido foi marcado por diversas controv�rsias, que fizeram com que, entre os dias 13 e 25 de setembro, o prefeito Gilberto Kassab vetasse uma emenda ao C�digo Eleitoral, que
previa a obrigatoriedade do registro de candidatura.
No dia 21 de janeiro de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lan�ou of�cio com o nome de "Informe de Representa��o do Partibular Eleitoral para o Governo Dilma Rousseff".
A finalidade � criar uma forma de registro dos candidatos a cargos de prefeito, al�m do registro de candidatura de candidatos a vice-governador e vice-governador.
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